
O ano era 1960. Hanna-Barbera revelava ao mundo a cidade pré-histórica de Bedrock. Os acontecimentos centrais giravam em torno da luta de classe, mas também reforçavam os valores conservadores da família operária. Nascia a série animada, cujo nome se propagaria por anos a fio: Flintstone. No núcleo principal do enredo, dois casais de amigos e vizinhos se envolviam com as questões corriqueiras das relações conjugais e parentais, buscando superar os desafios da idade da pedra para ascenderem socialmente. Podia-se notar uma forte alusão ao avanço tecnológico, embora em um contexto anacrônico. Tudo parecia rudimentar, entretanto, a modernidade estava presente de formas inusitadas, com a ajuda de dinossauros e outros animais maquilhados de eletrodomésticos. Fred, Wilma, Barney, Betty e as crianças, Pedrita e Bambam, nos divertiam com suas trapalhadas e, ao mesmo tempo, mobilizavam reflexões importantes sobre a sociedade daquela época.
Dois anos depois dessa estreia, nosso imaginário foi arremessado…
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