Pessoa, Pessoa, Pessoa… por que és tão universal? Por que escreveste tão sublimemente? Por que escreveste? Por quê? Pessoa, Pessoa, Pessoa… tenho mais que admiração, tenho medo de seus versos. Só gostaria de deixar aqui um fragmento (afinal, vivemos disso, ao lermos tua poesia), que, assim como inúmeras – desta tua particular face –, arrrebata-me como uma flecha ao coração:
“Medo da morte?
Acordarei de outra maneira.
Talvez corpo, talvez continuidade, talvez renovado,
Mas acordarei.
Se até os átomos não dormem, por que hei-de ser eu só a dormir?”
