O que o mito de Dioniso nos diz hoje?

em

Balaio Caótico

(O Triunfo de Baco, Velázquez)

A população mundial cresce sem freios, com a xenofobia entre seus efeitos. O estrangeiro é rejeitado, alegadamente por sua alteridade, além dos aspectos econômicos.

O diferente é visto como um perigo ou, pelo menos, requer um esforço para adaptabilidade e convivência.

As sociedades têm seus regramentos – reflexo e condicionamento dos costumes – que são mantidos pelos que as representam. O esforço dos conservadores é pela manutenção da tradição; o novo, em termos sociais, é desagregador, podendo ser desestabilizador.

Bom, o mito de Dioniso tem a ver com isso, com a bagunça que pode acontecer com o que é definido como padrão, do ponto de vista moral e comportamental, que respalda o Poder (estatal e religioso).

Dioniso era filho de uma mortal, Sêmele (filha de Cadmo, rei de Tebas), com quem Zeus teve uma longa relação. Zeus se apresentava a Sêmele sob forma humana…

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