Por: Carol Pessôa
Desde pequena sentia um estranho aperto no peito. Os pais a levaram a vários médicos. Também iniciou tratamento psicológico. Mas nada resolvia a estranha pontada no coração.
A família comentava que ela era uma menina problemática. Sempre com notas baixas, problemas de saúde, desânimo para as brincadeiras.
Não havia o que a fizesse sorrir de verdade. Nas fotos, sozinha ou em grupos, exibia sempre uma expressão amarela, sem graça.
Assim foi até os 33 anos.
Cresceu, tornou-se uma médica pediatra responsável, decidida.
Cuidava das crianças com todo o empenho. Era como se buscasse naqueles pequenos a cura de suas próprias dores de menina.
Até que em um dia de emergência, atendeu um pai viúvo que carregava a filha nos braços em desespero. Ela estava com fortes dores na barriga, e ele não fazia ideia de que era apenas uma cólica menstrual. Perdido e preocupado, não entendia que…
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