Eu nunca tinha lido nada do britânico Ian McEwan. Fiquei impressionada, primeiro, com a delicadeza com que ele vai tecendo as palavras, . O início deste livro “Reparação”, por exemplo, leva páginas e mais páginas para falar do teatrinho que a jovem Briony escrevera para apresentar, junto com os primos, para toda a família.
De cara, eu me identifiquei com Briony. Assim como ela, eu ainda era criança aos 13 anos de idade. Sempre gostei de escrever e dirigir produções teatrais incríveis, que depois apresentava na sala de casa, para agonia e tédio da minha família toda (quando não da escola toda).
Nas primeiras páginas deste romance impactante, somos levados a conhecer a imaginação fértil de Briony, sua organização, seus pensamentos perdidos dentro da cachola, sua frustração quando vê os ensaios do teatro indo por água abaixo. Mas também entramos na cabeça da mãe inerte dela…
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