Por Lua Sousa
Pensei que não sentiria sua falta,
porém sua ausência
parece-me aquela folha seca que vi
enquanto caminhava:
Já não fazia parte da árvore,
mas era algo no mundo.
Quedara-se ali,
por perto,
sem se afastar da vista.
Pronta para o toque,
próxima à mão
(se acaso a árvore tivesse uma).
Ah, se eu conseguisse assoprar a saudade
como o vento faz com a folha,
Que árvore feliz eu seria!
Lua Sousa, Psicóloga, mulher de fases do ABC Paulista radicada em Brasília.Leitora voraz, poetisa, contista, ilustradora, amante da música,do teatro e da natureza. Deixou de sonhar e passou a realizar, pois o tempo não para