Era uma noite quente de novembro, e o ar estava úmido no sítio da família Teixeira. Chovera todo o final de semana, e só naquele domingo as crianças saíram para brincar, para o alívio dos adultos.
Estava tudo bem, até que a estrela caiu.
De repente, era dia outra vez. O céu ficou escarlate, e um barulho de destruir os tímpanos dos cachorros se fez ouvir por toda a cidade. Durou menos de dois segundos, mas foi o bastante para o velho senhor Teixeira perceber que aquele raio atingiu o galinheiro. As chamas que saíam da pequena construção de madeira também ajudavam nesta percepção.
As crianças correram para dentro de casa. Os adultos correram para fora.
“Pega a espingarda, Jonas”, disse o velho Teixeira para o Teixeira mais novo, pai das três crianças que tremiam enfiadas debaixo da mesa de jantar.
“Não é melhor pegar um balde d’água, pai?”, respondeu…
Ver o post original 661 mais palavras